quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Cybercafés, lan houses e acessos públicos de internet

[Opinião]

Wallace Vianna é webdesigner



Lembro que quando a internet surgiu o conceito de aluguel de computadores era tão raro quanto caro. 

Hoje em dia aluguel de scanner ou impressora para empresas é mais comum do que a compra desses equipamentos. Arrisco a dizer que num futuro próximo pessoas fisicas ou profissionais autônomos irão alugar esses equipamentos da mesma forma, em vez de adquiri-los. 

O motivo é simples: aqui a pessoa física paga pelo uso do equipamento, não se preocupa com consertos, e tem sempre o último modelo atualizado em mãos. Dessa forma, quem paga pelo equipamento ganha o dinheiro investido de volta (com lucro) e quem usa paga pelo que está usufruindo. Bônus sem ônus para ambos os lados.

Lembro que uma das primeiras redes de cybercafés famosas no RJ chegava ao requinte de alugar celulares para turistas (naquela época não havia roaming de telefonia móvel, permitindo um mesmo aparelho fazer chamadas em países diferentes; e a telefonia via internet estava engatinhando). E os bons hostels/hotéis até ofereciam acesso a web de banda larga, em tempos de conexão discada (gratuita ou quase).

Hoje o acesso público a internet se popularizou, com e sem fio, em aeroportos, rodoviárias, hotéis, pontos turísticos e até ônibus coletivos. Com e sem propaganda pra bancar o serviço.

Mas os cybercafés pararam no tempo.