Imagem: Anatel |
Essa semana estava pesquisando um software gratuito que me resolvesse um problema de modo rápido - gravar uma videoconferência entre 2 pessoas - e só achei 2 softwares que me resolvessem esse drama: um pra fazer a transmissão e outro para fazer a gravação.
Foi nesse momento que percebi que o modelo de software precisa mudar devido à própria indústria de software criar problemas desnecessários e recorrentes.
O software-enquanto-produto (instalado ou portátil) que achei durante a pesquisa sempre esbarrava na falta de um codec, driver ou DLL (arquivo do sistema operacional) pra funcionar.
Já o software enquanto serviço funcionou, na nuvem (online) ou no navegador web (como extensão do navegador).
Ou seja:
se o sistema operacional tivesse apenas o navegador web enquanto interface de usuário pra acessar a internet (ou pra carregar os programas) meu micro seria muito mais leve
faria os mesmos trabalhos com rapidez muito maior e custo menor (instalar uma extensão do navegador web é mais rápido que instalar ou usar um programa portátil; se cadastrar num site pra usar um serviço online, idem).
Outra coisa interessante são os programas que usam interface shell (que aparecem na área de notificação do Windows ou na barra de ferramentas do navegador web). Acessar as opções que interessam por ali reduz o tempo de trabalho enormemente (claro que isso pressupõe um programa com poucas funções).
Enfim, acredito que o sistema operacional no futuro será mais simples de re/instalar como no celular ou tablet (pré-instalado e com os arquivos de reinstalação no proprio equipamento). P. ex. sempre me perguntei porque o Windows não vem na placa-mãe do computador, e as atualizações não ficam no HD.
O ChromeBook do Google, com software na nuvem (e apenas versões reduzidas no HD) é uma evolução nesse sentido, mas acho que reduzir todos os softwares ao navegador web é mais do que uma opção, é uma necessidade do mercado. Poupa manutenção de software, reduz a curva de aprendizado e utilização, enfim: já passou da hora de simplificar o software e o hardware.
Assim como o Google tenta fazer o celular montável como o PC de mesa, já é hora de termos o laptop e impressora montáveis, um hardware livre, como o PC.
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