Imagem: Freepik/Story Set |
Quem conheceu o início da internet comercial (no Brasil, por volta de 1994) a conexão era por telefone com fio, menos de 1 mb, e uma certa adaptação entre o trabalho e a realidade era necessária: escrever o e-mail primeiro e se conectar depois (o custo da conexão era tarifado por minuto do telefone); os arquivos tinham de ser enviados compactados pra consumir menos tempo de conexão; a navegação tinha de ser filtrada, pra não encarecer demais o uso da internet (navegar sem imagens nem vídeos era uma opção para muitos).
A internet banda larga veio mudar tudo isso: paga-se uma taxa e navega-se a vontade.
Mas... e a internet móvel?
Mesmo com o 4G (e o 5G batendo à porta!) a realidade é igual à dos tempos de internet discada: mil estratégias tem de ser utilizadas para se navegar na internet móvel, até porque cada operadora define limitações para que o uso seja limitado. Depois de certo horário ou quantidade de dados consumidos a internet fica lenta ou certas tarefas (como baixar e envar arquivos grandes) não são mais processadas.
Particularmente acredito que o futuro do mercado ligado à trabalho, negócios e lazer passa mais por micro serviços do que por serviços premium ou de luxo, de atacado.
Muitas lanchonetes atraem clientes que consomem mais para utilizar a loja como espaço de coworking, ou seja: escritório de curtíssima duração. Exemplos:
- Bibliotecas viraram espaço de utilização de wi-fi, mesmo com limitações de acesso a certos sites (meu site profissional curiosamente estava bloqueado no wi-fi dum centro cultural, mas meu blog profissional, não).
- Shoppings, aeroportos, rodoviárias e outros espaços públicos oferecem wi-fi para acessar a internet gratuitamente, em troca de exibição de propagandas.
Enquanto todo esse cenário tecnológico e de negócios ligado a internet cresce e se diversifica, a internet móvel das operadoras de telefonia ainda oferece serviços do século XX, em pleno século XXI...
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