quarta-feira, 12 de outubro de 2022

A volta da guerra dos navegadores

 

Imagem: Slide Player

[Opinião, software, navegadores de internet]
Wallace Vianna é webdesigner freelancer e desenvolvedor web.

Introdução:

Depois que Bill Gates resolveu se afastar da MicroSoft para se dedicar a filantropia, a MS se tornou mais aberta ao mundo, abandonando muitas soluções propietárias/fechadas e adotando soluções mais "abertas" e sintonizadas com a época atual.

P. ex., a Microsoft decidiu (tardiamente) aposentar o Internet Explorer e adotar o Microsoft Edge (com o motor de renderização do Google Chrome). Só que com isso começou uma nova guerra de navegadores, ao não dar mais suporte ao Firefox em seus sites. 

Pra quem não era nascido, no início da internet comercial havia uma disputa entre os navegadores Internet Explorer e o Netscape, da qual o IE saiu vencedor por um período.

Mas essa guerra voltou, com novos atores:

Estou tentando acessar sites da Microsoft e descubro que eles não abrem no Firefox, mesmo atualizado.



Esse estado de coisas  sites que não abrem em determinados navegadores - existe também no Opera, embora este seja (na teoria) Chrome-compatível. E se explica no conceito de compatibilidade progressiva (*).

Uma pena que estamos revisitando um fantasma que em nada agrega de valor ao usuário, razão de ser de todo o mercado e apenas foca em favorecer setores da indústria (treinamentos, p.ex.) e monopólios ou cartéis (empresas fabricantes de navegadores web).

...

Nota:
(*) conceito de que os softwares tem de ser produzidos visando serem compatíveis com os lançamentos futuros da indústria; se opõe a compatibilidade retroativa, que existia no início da computação pessoal e que demandava softwares serem compatíveis com versões anteriores de Sistema Operacional, outros aplicativos e equipamentos, e que era necessária devido ao alto custo do hardware, softwares e peopleware/usuários habilitados, na época.

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